A FACAMP e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) realizaram no dia 30 de agosto a apresentação de Resultados do Programa de Qualificação para Exportação – PEIEX, que atendeu mais de 260 empresas do interior do Estado de São Paulo, em 30 meses.
Durante a cerimônia estiveram presentes o Prefeito Dário Saadi, o diretor acadêmico da FACAMP Rodrigo Sabbatini, o Assessor Especial da Presidência ApexBrasil Silvio Torres, Rita de Cássia Albuquerque, Coordenadora de Qualificação ApexBrasil e o Diretor titular do CIESP Campinas, José Henrique Toledo Corrêa, além de representantes do SEBRAE e de representantes das empresas qualificadas pelo programa.
De acordo com Olavo Furtado, Monitor Extensionista PEIEX Campinas, o grupo de empresas começou o programa em fevereiro de 2021, abrangendo 91 cidades do estado de São Paulo. “O potencial da região é muito grande. A qualidade do programa da ApexBrasil associada a uma marca forte no setor educacional como a da Facamp foi fundamental não apenas para atrair as empresas para qualificação, como de fato entregar planos concretos de exportação”, apontou.
Em sua apresentação, o prefeito Dário Saadi destacou os setores de tecnologia, imobiliário e de serviços como os mais latentes no momento. “Temos nos esforçado para tornar Campinas um ambiente cada vez mais favorável para o empreendedorismo e parabenizo a FACAMP e a ApexBrasil pelo programa. Empresas que exportam geram empregos em quantidade e de qualidade, com maior renda. Isso é bom para o país e para a cidade”, declarou Saadi.
O assessor especial da presidência da ApexBrasil apontou para a necessidade do Brasil incentivar as pequenas e médias empresas à internacionalização. “O Brasil concentra apenas 1,5% do comércio exterior, muito voltado às commodities. Ainda precisamos fazer um grande salto para levarmos pequenas e médias empresas a comercializarem seus produtos no exterior. No próximo ciclo de 2,5 anos do PEIEX esperamos atingir mais 3 mil empresas, sendo 500 delas na regional Campinas, multiplicando a oportunidade desses empresários”, apontou Silvio Torres, assessor Especial da Presidência ApexBrasil.
Dentre as empresas qualificadas, três delas participaram de uma mesa redonda, com apresentação de seus cases. Milene Vieira da Castelo Alimentos em Jundiaí, contou que já exportava, mas que com o apoio da ApexBrasil, puderam melhorar as relações comerciais no exterior, entendendo e buscando soluções para a necessidade de alterações em embalagens, legislações de alimentos internacionais, entre outros. Para a empresa, os próximos passos são aumentar a quantidade de países atendidos e o número de produtos comercializados. “Para nós, toda a qualificação para exportação valeu muito a pena. Quando conseguimos ultrapassar as dificuldades de entendimento sobre o produto que tem mais chances em outra cultura, ou sobre as adaptações de embalagem, o negócio fica muito vantajoso”.
Já para Maria Paula Castro, da Ecotrace, uma empresa de serviços de rastreabilidade no agronegócio, o principal auxílio do PEIEX foi na precificação adequada em outra moeda e na adequação de homologação nos governos externos.
Desafio similar ao enfrentado por Antônio Germandi, da empresa Bongusto, de Indaiatuba. “Além de nos ajudar a nos adequar às legislações devido às barreiras sanitárias externas, a assessoria do PEIEX nos fez encontrar novas oportunidades especialmente nos países latinos que buscam muitos fornecedores europeus. Os produtos brasileiros podem ser muito atrativos”, contou Germandi.
O evento foi encerrado com a participação de representantes do SEBRAE, da própria ApexBrasil e do Banco do Brasil, que apresentaram os produtos e serviços que podem ser o próximo passo para as empresas que pretendem continuar na jornada de exportação.
Crédito da imagem: Fernanda Sunega